“Escara” é o nome popular para as úlceras de pressão, feridas que aparecem na pele de pessoas que permanecem muito tempo na mesma posição. As úlceras de pressão são um risco especialmente para pessoas acamadas ou com dificuldades de locomoção, condições comuns de pessoas idosas.
Em geral, as úlceras de pressão aparecem com mais frequência sobre a região sacral, logo acima do bumbum, as laterais do quadril, os calcanhares, as orelhas, os ombros e os joelhos, pois são os locais do nosso corpo que ficam em contato com superfícies duras por mais tempo, dificultando a circulação de sangue.
As úlceras de pressão podem ser classificadas de acordo com a sua gravidade:
- Grau 1: há um vermelhidão na pele que não desaparece mesmo após o alívio da pressão.
- Grau 2: há formação de bolhas com conteúdo aquoso.
- Grau 3: aparece necrose do tecido subcutâneo.
- Grau 4: estruturas profundas são acometidas, há necrose de músculos e tendões e até o aparecimento de estrutura óssea.
As úlceras de pressão são muito graves, especialmente pelo risco de infecção nas feridas, pois bactérias podem entrar facilmente no corpo através de escaras abertas e mal cuidadas. Por isso, é preciso estar atento e ser meticuloso para evitar o surgimento desse problema, fazendo a mudança de decúbito, isto é, da posição da pessoa, a cada 2 horas – além disso, o uso de almofadas e colchão casca-de-ovo também ajudam a reduzir o risco deste problema.