A depressão é uma doença que acomete muitas pessoas e é, infelizmente, muito comum em idosos. As dificuldades que o envelhecimento trás, a perda de entes queridos, as mudanças de rotina e o isolamento são todos fatores que contribuem para isso.
Com a pandemia de COVID-19, para sua própria proteção, muitas pessoas idosas precisaram se afastar ou serem afastadas do convívio com familiares e amigos. Esse afastamento é fundamental para evitar a sua contaminação por um vírus tão mortal quanto o do coronavírus, mas pode levar ao desenvolvimento de outra enfermidade, a depressão.
Assim, é preciso ficar atento a alguns sinais de alerta para a depressão nas pessoas idosas, especialmente enquanto não podemos relaxar as medidas de prevenção da pandemia de COVID-19.
Alterações bruscas de apetite, levando a perda ou ganho de peso, perda de interesse em realizar atividades anteriormente prazerosas e alterações na hora de dormir como insônia ou excesso de sono são alguns dos sinais de alerta para a depressão. Além disso, descuidos na aparência e higiene pessoal também podem ser indicativos da depressão, pois representam uma clara diminuição da autoestima da pessoa.
Cansaço, fadiga e perda de energia aliados ao aparecimento de sentimentos de tristezam angústia, ansiedade e irritabilidade também são sinais de depressão. Essa situação pode levar a pensamentos recorrentes de morte ou suicídio, outro sinal da doença.
Por fim, dificuldades de concentração, memória e raciocínio, diminuição da capacidade de sentir alegria, assim dores pelo corpo e queda da imunidade são outros sinais de alerta para a depressão em pessoas idosas. Ao ver o surgimento desses sinais, procure um médico especialista para um diagnóstico correto e tratamento adequado o quanto antes, pois a depressão pode ser muito debilitante, especialmente na Terceira Idade.