A maioria das pessoas sabe que a doença de Alzheimer é progressiva, isto é, ela avança com o passar do tempo. Para ser mais específico, Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa e crônica que desenvolve-se de forma lenta e progressiva com sintomas que variam de pessoa para pessoa.
Dessa maneira, podemos falar em estágios de forma geral, já que alguns sintomas podem surgir mais cedo ou mais tarde ou nem afetarem o paciente. No primeiro estágio, é comum existir alteração de memória de curto prazo, mudanças de humor e personalidade, e nas habilidades especiais e visuais.
No segundo estágio ou na forma moderada do Alzheimer, há agitação, insônia, dificuldades para falar e realizar tarefas que antes eram simples devido à dificuldade de coordenar os movimentos. Por exemplo, o paciente passa a derrubar objetos constantemente, se machuca ou tem dificuldade para manter a postura ao caminhar.
No terceiro estágio, em sua forma grave, o paciente resiste a executar tarefas de rotina como cuidar da higiene e até alimentar-se, especialmente porque há dificuldade para mastigar e engolir. Também é comum que a pessoa seja afetada por incontinência urinária e fecal.
Por fim, no último estágio, a doença de Alzheimer é terminal e leva à restrição ao leito, dor ao comer, mudez, e infecções intercorrentes. É importante diagnosticar o estágio da doença a fim de adotar rotinas, práticas e cuidados que proporcionem a melhor qualidade de vida e conforto para o paciente.