Diante do avanço da pandemia de coronavírus COVID-19, a OMS (Organização Mundial de Saúde) e o Ministério da Saúde do Brasil passaram a recomendar que todas as pessoas usassem máscaras ao sair de casa, mesmo aquelas que não estão apresentando nenhum sintoma. Esta orientação parte do pressuposto que mesmo pessoas assintomáticas, isto é, que não apresentam os sintomas da doença, podem espalhar o vírus para outras pessoas.
A máscara modelo N95 é a máscara mais segura, pois ela retém até mesmo partículas muito pequenas que podem estar contaminadas com o vírus, sendo assim, mais eficaz na prevenção que outras máscaras, inclusive as descartáveis encontradas em farmácias. Porém, diante da escassez desta máscara no mercado, a recomendação é de que apenas profissionais de saúde a utilizem.
Dessa maneira, muitas pessoas têm improvisado a utilização de máscaras caseiras de tecido, tanto que o próprio Ministério da Saúde do Brasil divulgou um passo a passo de como produzir máscaras caseiras. Dito isto, é fundamental entender que a máscara de tecido caseira, por mais reforçada que seja, não é 100% segura.
A máscara de tecido caseira não é 100% segura, pois os tecidos comuns, em geral, não possuem a trama fechada o suficiente para barras pequenas partículas com o vírus, mas elas ainda ajudam a impedir que partículas maiores contaminem o ambiente ou entrem em seu organismo, por isso, o seu uso é recomendado. Entretanto, é importante ressaltar que os outros cuidados não podem ser deixados de lado pelo uso da máscara, isto é, continue lavando as mãos sempre, evite tocar olhos, boca, e nariz, e mantenha cerca de 2 metros de distância de outras pessoas quando estiver na rua.