A doença de Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que apresenta-se de forma lenta e progressiva, mas de forma variada para cada pessoa. Assim, é importante dizer ser possível que nem todas as pessoas tenham os mesmos sintomas, como a mudança para uma personalidade agressiva, por exemplo.
Em geral, podemos separar os sintomas do Alzheimer em quatro estágios – essa classificação pode variar, é claro.
No primeiro estágio, isto é, no início do Alzheimer, há alterações de memória, especialmente de curto prazo, da personalidade, e das habilidades espaciais e visuais. Dessa forma, a pessoa lembra de acontecimentos de décadas atrás, mas esquece se tomou a medicação ou se alimentou e pode tornar-se mais agressiva ou depressiva.
No segundo estágio, isto é, em sua forma moderada, o Alzheimer traz agitação, insônia, dificuldades para falar e realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Por exemplo, a pessoa constantemente derruba objetos, se machuca ou não consegue manter a postura para caminhar.
No terceiro estágio, em sua forma grave, há resistência para execução de tarefas de rotinas, como cuidar da higiene e comer, além de incontinência urinária e fecal. Também há dificuldade para mastigar e engolir e deficiência motora.
No último estágio, a doença de Alzheimer é terminal levando à restrição ao leito, dor ao comer, mutismo (isto é, a pessoa deixa de falar) e há infecções intercorrentes.
A identificação do estágio do Alzheimer é importante para a adoção de rotinas, práticas e cuidados que proporcionem mais qualidade de vida e conforto para a pessoa. Porém, conforme afirmamos anteriormente, os sintomas podem variar para cada indivíduo.