O câncer de cólon ou câncer colorretal é a forma de câncer mais comum do sistema digestivo e uma das mais comuns entre todos os tipos de câncer. Assim, é importante saber quais são os fatores de risco mais graves para o seu desenvolvimento.
1- Polipose adenomatosa familiar: essa é uma mutação genética que faz com que sejam desenvolvidos centenas de pólipos adenomatosos no intestino. São esses pólipos que se transformam em tumores malignos. Essa é uma mutação rara e corresponde a apenas 1% dos casos de câncer de cólon.
2- Polipose associada ao gene MUTYH: é uma mutação genética ainda mais rara que a primeira da nossa lista, mas que também provoca o aparecimento de centenas de pólipos adenomatosos no cólon.
3- Síndrome de Lynch: outra mutação genética, corresponde a cerca de 3% a 5% de todos os casos de câncer de cólon. Ao contrário das duas mutações listadas anteriormente, neste caso, a pessoa não desenvolve centenas de pólipos, mas os poucos que surgem têm elevado risco de tornarem-se malignos.
4- Histórico familiar de câncer de cólon: pessoas com familiares que tiveram história de câncer de cólon, mesmo sem apresentar nenhuma mutação genética, têm maior chance de desenvolver câncer de cólon, especialmente se for um parente de primeiro grau.
5- Doença inflamatória intestinal: pacientes que são portadores de retocolite ulcerativa podem ter um risco maior de câncer colorretal – o risco aumenta de acordo com a gravidade da doença inflamatória.
6- Radiação abdominal: pacientes que tiveram câncer na infância e que foram submetidos a tratamentos com radioterapia com irradiação na região abdominal também têm risco maior de desenvolver câncer de cólon.
Existem, é claro, outros fatores de risco, mas para aquelas pessoas que fazem parte do grupo de algum dos listados acima, o rastreio deve ser mais intenso a fim de um diagnóstico precoce. É sempre bom lembrar que o diagnóstico precoce é a maior chance de um tratamento bem sucedido para qualquer doença, especialmente o câncer.